segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Dilma: a importância de uma mulher na Presidência

Há duas formas principais de estarmos presentes no mundo: pelo trabalho e pelo cuidado.


Como somos seres sem nenhum órgão especializado, à diferença dos animais, temos que trabalhar para sobreviver. Vale dizer, precisamos tirar da natureza tudo o que precisamos. Nessa diligência usamos a razão prática, a criatividade e a tecnologia. Aqui precisamos ser objetivos e efetivos, caso contrário sucumbimos às necessidades.

Na história humana, pelo menos no Ocidente, instaurou-se a ditadura do trabalho. Este mais do que obra foi transformado num meio de produção, vendido na forma de salário, implicando concorrência e devastação atroz da natureza e perversa injustiça social. Representantes principais, mas não exclusivos, do modo de ser do trabalho são os homens.

A segunda forma é o cuidado. Ele tem como centralidade a vida e as relações interpessoais e sociais.

Todos somos filhos e filhas do cuidado, porque se nossas mães não tivessem tido infinito cuidado quando nascemos, algumas horas depois teríamos morrido e não estaríamos aqui para escrever sobre estas coisas.

O cuidado tem a ver mais com sujeitos que interagem entre si do que com objetos a serem gestionados. O cuidado é um gesto amoroso para com a realidade.

O cuidado não se opõe ao trabalho. Dá-lhe uma característica própria que é ser feito de tal forma que respeita as coisas e permite que se refaçam.

Cuidar significa estar junto das coisas protegendo-as e não sobre elas, dominando-as. Elas nunca são meros meios. Representam valores e símbolos que nos evocam sentimentos de beleza, complexidade e força.

Obviamente ocorrem resistências e perplexidades. Mas elas são superadas pela paciência perseverante. A mulher no lugar da agressividade, tende a colocar a convivência amorosa. Em vez da dominação, a companhia afetuosa. A cooperação substitui a concorrência. Portadoras privilegiadas, mas não exclusivas, do cuidado são as mulheres.

Desde a mais remota antiguidade, assistimos a um drama de consequêncas funestas: a ruptura entre o trabalho e o cuidado. Desde o neolítico se impôs o trabalho como busca frenética de eficácia e de riqueza.

Esse modo de ser submete a mulher, mata o cuidado, liquida a ternura e tensiona as relações humanas. É o império do androcentrismo, do predomínio do homem sobre a natureza e a mulher.

Chegamos agora a um impasse fundamental: ou impomos limites à voracidade produtivista e resgatamos o cuidado ou a Terra não aguentará mais.

Sentimos a urgência de feminilizar as relações, quer dizer, reintruzir em todos os âmbitos o cuidado especialmente com referência às pessoas mais massacradas (dois terços da humanidade), à natureza devastada e ao mundo da política.

A porta de entrada ao universo do cuidado é a razão cordial e sensível que nos permite sentir as feridas da natureza e das pessoas, deixar-se envolver e se mobilizar para a humanização das relações entre todos, sem descurar da colaboração fundamental da razão intrumental-analítica que nos permite sermos eficazes.

É aqui que vejo a importância de podermos ter providencialmente à frente do governo do Brasil uma mulher como Dilma Rousseff. Ela poderá unir as duas dimensões do trabalho que busca racionalidade e eficácia (a dimensão masculina) e do cuidado que acolhe o mais pobre e sofrido e projeta políticas de inclusão e de recuperação da dignidade (dimensão feminina).

Ela possui o caráter de uma grande e eficiente gestora (seu lado de trabalho/masculino) e ao mesmo tempo a capacidade de levar avante com enternecimento e compaixão o projeto de Lula de cuidar dos pobres e dos oprimidos(seu lado de cuidado/feminino). Ela pode realizar o ideal de Gandhi: “política é um gesto amoroso para com o povo”.

Neste momento dramático da história do Brasil e do mundo é importante que uma mulher exerça o poder como cuidado e serviço.

Ela, Dilma, imbuida desta consciência, poderá impor limites ao trabalho devastador e poderá fazer com que o desenvolvimento ansiado se faça com a natureza e não contra ela, com sentido de justiça social, de solidariedade a partir de baixo e de uma fraternidade aberta que inclui todos os povos e a inteira a comunidade de vida.

Leonardo Boff

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Depoimento de um educador


Educar para termos uma nação livre: Por que precisamos votar em Dilma?

Artur Gomes de Morais
professor titular do Centro de Educação da UFPE

Durante os anos de FHC e SERRA, as universidades públicas foram sucateadas. Nos últimos anos do período 1994-2002, as reitorias daquelas universidades não tinham dinheiro para pagar contas de água e luz. Quando muitos professores se aposentaram, com medo da mudança de regras da previdência, concursos públicos não eram feitos. Não havia dinheiro para pesquisa e as bolsas de mestrado e doutorado foram congeladas, assim como os baixos salários dos professores. O Provão, originalmente bolado para mostrar que as universidades públicas teriam baixo nível, revelou, ao contrário, que elas eram, geralmente, os melhores centros de ensino e o principal espaço de pesquisa no país. Apesar disto, durante os oito corruptos anos de FHC e de SERRA, os empresários interessados em vender diplomas foram estimulados a abrir faculdades em cada esquina. O irmão do ministro Paulo Renato, de triste memória, era e é um desses mercadores do ensino superior.

Durante os quase oito anos do governo de LULA e DILMA, 14 novas universidades federais foram criadas e, em 45 delas, novos campi foram criados, como é o caso da UFPE e da UFRPE. Muitos concursos vêm sendo realizados e a necessidade de formarmos mestres e doutores para atuarem no ensino superior continua uma bela realidade. Ao lado da expansão das vagas em universidades públicas, o governo também ampliou o número de bolsas para custeio de cursos em faculdades privadas, através do PROUNI. O número de bolsas de mestrado e doutorado vem crescendo anualmente, assim como foi corrigido o valor das bolsas que estavam congeladas entre 1994 e 2002. Desde 2003, a cada ano, agências como o CNPq abrem editais de financiamento à pesquisa, atendendo áreas que, antes, eram praticamente esquecidas, como é o caso da Educação e das Ciências Humanas.

Nos tempos de FHC e SERRA não foi criada nenhuma escola técnica. Os recursos de financiamento da educação só se destinavam ao ensino fundamental (1ª. à 8ª. série) e os alunos da educação infantil, da EJA e do Ensino Médio não tinham direito a livros e outros materiais didáticos financiados pelo governo federal. Aliás, eles só teriam vagas nas escolas públicas se os governos municipais ou estaduais decidissem neles investir.

Nos quase oito anos do governo de LULA e DILMA foram criadas 214 escolas técnicas. O novo financiamento da educação (FUNDEB) passou a incluir a pré-escola, a EJA e o ensino médio. Com a ampliação do ensino fundamental, todas as crianças pobres do Brasil passaram a ter uma vaga garantida, nas escolas públicas, aos 6 anos de idade (e não aos 7, como era antes). Aliás, graças a uma lei aprovada no governo de LULA e DILMA, a partir de 2012, todas as crianças brasileiras terão acesso à pré-escola, nas redes públicas, a partir dos 4 anos. Isto, felizmente, também ajudará a diminuir o fosso entre ricos e pobres.

Ainda temos muito, muitíssimo por avançar. Mas, é claro, não podemos deixar os que privatizam e destroem a escola pública voltar ao poder. Por isso, voto em Dilma, com toda a tranqüilidade e esperança de que continuaremos a lutar, diariamente, para ter educação de qualidade para todos. E conto com você nessa batalha.




quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Somente para relembrar:

Através do decreto nº 1.485, Serra em 1995, então Ministro do Planejamento do Governo Fernando Henrique, tentou privatizar a Chesf, Furnas, Eletronorte e Eletrosul.

SERÁ QUE ELE MUDOU DE IDEIA????????
Felizmente o processo de privatização fracassou, mas José Serra (PSDB) bem que tentou, assinando o decreto nº 1481/1995 para levar à leilão até geradoras de energia elétrica, quando era Ministro do Planejamento de Fernando Henrique Cardoso
Observem:

DECRETO Nº 1.481, DE 3 DE MAIO DE 1995.

Inclui empresas no Programa Nacional de Desestatização PND.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 8.031, de 12 de abril de 1990,
DECRETA:
Art. 1º Ficam incluídas no Programa Nacional de Desestatização (PND), para os fins da Lei nº 8.031, de 12 de abril de 1990, as empresas:
I - Centrais Elétricas Brasileiras S.A. ELETROBRÁS;
II - Furnas - Centrais Elétricas S.A.;
III - Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. ELETRONORTE;
IV - Centrais Elétricas do Sul do Brasil S.A. ELETROSUL;
V - Companhia Hidroelétrica do São Francisco CHESF.
Art. 2º As ações representativas das participações acionárias da União e das entidades da Administração Pública Federal indireta nas sociedades referidas no artigo anterior deverão ser depositadas no Fundo Nacional de Desenvolvimento - PND, no prazo máximo de cinco dias, contados da data de publicação deste decreto.
Art. 3º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 3 de maio de 1995; 174º da Independência e 107º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Raimundo Brito
José Serra
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 4.5.1995
Felizmente o processo de privatização fracassou, mas José Serra (PSDB) bem que tentou, assinando o decreto nº 1481/1995 para levar à leilão até geradoras de energia elétrica, quando era Ministro do Planejamento de Fernando Henrique Cardoso.


Vamos ver se algumas pessoas mudam de opinião depois de ver este vídeo
(http://www.youtube.com/watch?v=grbeuBaY9Kk ), portanto já sabem que a Moto-SERRA ira atuar com a PETROBRÁS / ELETROBRÁS / BB / CEF / BNB / CORREIOS, etc, etc.
Caros colegas
Vale a pena dedicar uns minutinhos e assistir aos vídeos

1 Veja quem é Zé Serra - por Mano Brown:
http://www.youtube.com/watch?v=K4KX5wCzAoY&feature=related

 2 Ciro Gomes diz porque os tucanos não podem voltar ao poder (“Serra é o FHC boy”):

3 Ao contrário de Dilma, eles são a favor do aborto:

4 Os tucanos apóiam a legalização da maconha:

5 Essa é para quem votou em Marina (PV): O próprio Serra diz que Marina parece muito com Dilma:

6 Serra vai vender nosso país (é pior que FHC):

7 Governo Lula x Governo tucano (vamos comparar):

8 Serra não tem palavra (como diz Marina, é o “promessômetro”):

9 “Vote num careca e ganhe dois”... sem comentário:


VAMOS ELEGER A PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE DESSE PAÍS...
DILMA JÁ!!!
Abraão Tiago

Recebemos por email 

O caso Paulo Preto - ultimato a SERRA,

Veja que situação intrigante

Domingo, 10/10/2010 – Aparece a personagem Paulo Preto

No final do primeiro bloco do debate na Rede Bandeirantes, Dilma Rousseff (PT), cobrou de José Serra (PSDB) esclarecimentos sobre Paulo Vieira de Souza, ex-membro do governo tucano em São Paulo que, segundo a petista, "fugiu com R$ 4 milhões de sua campanha". Na plateia, o questionamento deixou os petistas efusivos. Integrantes do PSDB, preocupados com o cerco da imprensa a partir deste instante, prepararam uma saída à francesa do senador eleito Aloysio Nunes, que mantinha relações estreitas com Vieira de Souza. Minutos depois, o senador eleito deixou o estúdio e não retornou.

Segunda – Feira - 11/10/2010 - Pela manhã - Serra nega conhecimento do Paulo Preto

"Eu não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factóide criado para que vocês (imprensa) fiquem perguntando". Serra disse ainda que não iria gastar horas de um debate nacional discutindo "bobagens".

Segunda – Feira – 11/10/2010 – Pela tarde - Paulo Preto dá entrevista

Ele disse que todas as suas "atitudes" foram informadas a Serra e garantiu: "não somos amigos, mas ele (Serra) me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao País, ele tem que responder (...) Acho um absurdo não ter resposta, porque quem cala consente".

Paulo Petro deu, segundo o jornal, um recado para antigos companheiros: "não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro".

Terça – Feira – 12/10/2010 – Serra fala sobre Paulo Preto

No início da tarde desta terça, Serra alegou que Paulo nunca trabalhou na arrecadação de verba para financiar a campanha e desmentiu a matéria da revista Istoé, onde o engenheiro era acusado de ter procurado empresários e pedido colaboração para a campanha, para depois sumir com o dinheiro.

O tucano garante que "em absoluto, não houve nada parecido". Ele também afirmou que a acusação contra o ex-diretor é "injusta" e assegurou não ter havido nenhum desvio por parte de ninguém em sua campanha. "Isso tinha sido uma bobagem que saiu numa reportagem de uma revista, inclusive, tratando Paulo Souza de maneira preconceituosa, com um apelido preconceituoso", afirmou, dizendo ainda que "só sabia que o engenheiro era muito competente e que nunca ouviu nenhuma acusação contra ele".

Questionado sobre o tom de ameaça da entrevista de Paulo à Folha de São Paulo, Serra respondeu: "acho curioso dar para esse fato uma importância que, de fato, ele não tem". O candidato se esquivou das perguntas relacionadas a esse assunto e afirmou que não leu a entrevista. As respostas eram substituídas por ataques às afirmações de Dilma no debate. "Eu fico curioso porque a preocupação de Dilma Rousseff é com problemas internos da nossa campanha, enquanto a nossa preocupação com desvios é na Casa Civil, com o dinheiro público dos contribuintes", disse o tucano. Em outra oportunidade, afirmou: "isso é fantasia pura e falta de assunto por parte da candidata (Dilma)".

Emilton Xavier

sábado, 25 de setembro de 2010

Síndrome de Burnout em Professores

Síndrome de Burnout: uma doença do trabalho

Síndrome de Burnout: uma doença do trabalho

Saiba mais sobre um distúrbio ainda pouco conhecido da população, mas cada vez mais inerente ao ambiente de trabalho.

Não há dados sobre a incidência da Síndrome de Burnout no Brasil, mas os consultórios médicos e psicológicos registram um constante aumento do número de pacientes com relatos de sintomas típicos da Síndrome. O problema foi identificado em 1974, nos Estados Unidos, pelo pesquisador Freunderberger, a partir da observação de desgaste no humor e na motivação de profissionais de saúde com os quais trabalhava.
O termo síndrome de Burnout resultou da junção de burn (queima) e out (exterior), caracterizando um tipo de estresse ocupacional, durante o qual a pessoa consome-se física e emocionalmente, resultando em exaustão e em um comportamento agressivo e irritadiço. “Boa parte dos sintomas também é comum em casos de estresse convencional, mas com o acréscimo da desumanização, que se mostra por atitudes negativas e grosseiras em relação às pessoas atendidas no ambiente profissional e que por vezes se estende também aos colegas, amigos e familiares”, explica a psicóloga clínica e hipnoterapeuta ericksoniana Adriana de Araújo.
Segundo a especialista, é bom observar que “o problema é sempre relativo ao mundo do trabalho. É importante ressaltar, que a doença atinge pessoas sem antecedentes psicopatológicos”, afirma. A Síndrome afeta especialmente aqueles profissionais obrigados a manter contato próximo com outros indivíduos e dos quais se espera uma atitude, no mínimo, solidária com a causa alheia. É o caso de médicos, enfermeiros, psicólogos, professores, policiais. “Recentemente, a categoria dos funcionários de companhias aéreas inseriu-se entre aquelas de alto risco para desenvolver a Síndrome, devido às pressões intensas e ao desgaste vivido durante a crise dos atrasos nos horários dos vôos”, exemplifica Adriana de Araújo.

Veja a lista completa das áreas mais estressantes:


1) Tecnologia da Informação;

2) Medicina;

3) Engenharia;

4) Vendas e Marketing;

5) Educação;

6) Finanças;

7) Recursos Humanos;

8) Operações;

9) Produção;

10) Religião.

FONTE: Consultoria SWNS, 2006

Apesar da associação do distúrbio com o perfil de trabalhadores já mencionados, ele pode afetar executivos e donas de casa também. Em comum, os candidatos à Síndrome apresentam uma personalidade com maior risco para desenvolver Burnout. “Ou seja, são pessoas excessivamente críticas, muito exigentes consigo mesmas e com os outros e que têm maior dificuldade para lidar com situações difíceis”, explica a psicóloga.

A especialista também destaca algumas das características individuais que podem incentivar o estabelecimento da Síndrome: idealismo elevado, excesso de dedicação, alta motivação, perfeccionismo, rigidez. “Em geral, são indivíduos que gostam e se envolvem com o que fazem, não medindo esforços para atingir seus próprios objetivos e os da instituição em que atuam. De certa forma, é tudo o que as organizações esperam de um bom profissional”, conclui. Ou seja, os ambientes corporativos estimulam, de alguma maneira, esse tipo de comportamento entre os profissionais, criando condições que podem predispor ao adoecimento e, na seqüência direta, em licenças médicas e eventuais afastamentos por longos períodos.

Principais características da Síndrome de Burnout:

SINTOMAS EMOCIONAIS: avaliação negativa do desempenho profissional, esgotamento, fracasso, impotência, baixa auto-estima.
MANIFESTAÇÕES FÍSICAS OU TRANSTORNOS PSICOSSOMÁTICOS: fadiga crônica, dores de cabeça, insônia, úlceras digestivas, hipertensão arterial, taquicardia, arritmias, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, lapsos de memória.

ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS: maior consumo de café, álcool e remédios, faltas no trabalho, baixo rendimento pessoal, cinismo, impaciência, sentimento de onipotência e também de impotência, incapacidade de concentração, depressão, baixa tolerância à frustração, ímpeto de abandonar o trabalho, comportamento paranóico (tentativa de suicídio) e/ou agressividade.

É preciso deixar claro que a Síndrome de Burnout não deve ser confundida com estresse ou depressão. No primeiro caso, o aparecimento dos sintomas psicossomáticos (dores de cabeça, insônia, gastrite, diarréia, alterações menstruais) sugere muito mais um estresse ocupacional crônico, algo que os estudiosos do assunto definem com tentativa de adaptação a uma situação claramente desconfortável no trabalho.

Em relação à depressão, chegou-se a cogitar uma sobreposição entre Burnout e depressão, no entanto, tratam-se de conceitos distintos. “O que ambos têm em comum é a disforia, o desânimo. Todavia, avaliando-se as manifestações clínicas, encontramos nos depressivos uma maior submissão à letargia e a prevalência aos sentimentos de culpa e derrota, enquanto nas pessoas com Burnout são mais marcantes o desapontamento e a tristeza. A pessoa que vivencia o Burnout identifica o trabalho como desencadeante deste processo”, explica Adriana de Araújo.

Atenção ao ritmo de trabalho

Na realidade, o ritmo acelerado e as tensões no trabalho existentes atualmente, por si só, não desencadeiam a Síndrome. “O desgaste com rotinas extenuantes, horas extras e cobranças de chefias constituem a regra quando o assunto é trabalho nos dias de hoje”, afirma a hipnoterapeuta ericksoniana Adriana de Araújo.

O ambiente de trabalho e as condições organizacionais são fundamentais para que a Síndrome se desenvolva, mas a sua manifestação depende muito mais da reação individual de cada pessoa frente aos problemas que surgem na rotina profissional. A sensação de inadequação na empresa e o sofrimento psíquico intenso desembocam geralmente nos sintomas físicos, quando não dá mais para disfarçar a insatisfação, porque ela afetou a saúde.

O tratamento da Síndrome de Burnout é essencialmente psicoterapêutico. Mas, em alguns casos, pode-se lançar mão de medicamentos como os ansiolíticos ou antidepressivos para atenuar a ansiedade e a tensão, sendo sempre necessária a avaliação e, no caso medicamentoso, a prescrição feita por um medico especialista. “No processo psicoterapêutico, além do enfoque individual para o alívio das dificuldades sentidas, é necessário a reflexão e um redimensionamento das atitudes relativas à atividade profissional, objetivos de vida e cuidados com a auto-estima e com sentimentos mais profundos de aceitação”, defende Adriana de Araújo.
O mercado financeiro

No mercado financeiro, ansiedade e agitação são ingredientes do trabalho. Mas, em excesso, estes componentes podem provocar insônia, variação de peso, exaustão e falhas de memória - motivos que têm levado esta categoria a procurar ajuda médica e psicológica. "Os profissionais do mercado financeiro têm metas muito apertadas, que exigem grande esforço do indivíduo", observa Adriana de Araújo.

O aumento de pacientes vindos do mercado financeiro nos consultórios médicos e psicológicos é fruto do próprio crescimento do mercado de capitais brasileiro, com maior volume de negócios e mais pessoas atuando em bancos, corretoras e gestoras de recursos.

“O problema surge com mais freqüência entre os novatos neste setor, que começam a atuar sem a devida preparação e sem o pleno conhecimento dos mecanismos do mercado de ações. Os mais antigos na profissão estão mais preparados para lidar com a pressão psicológica da atividade que exercem”, afirma a psicóloga. A demanda é maior em momentos de crise no mercado de capitais. Para estes profissionais, “a terapia serve para mostrar que o universo financeiro não condiz com a realidade fora dele. Através de reflexões, mostramos que o cotidiano não funciona assim, que sem saúde física e mental não se pode fazer nada", afirma a psicóloga clínica Adriana de Araújo.

Hora de parar


No decreto N° 3048/99 que regulamenta a Previdência Social, o grupo V da Classificação Internacional de Doenças (CID) 10 menciona no inciso XII a “Síndrome de Burnout, “Síndrome do Esgotamento Profissional”, também identificada como “Sensação de Estar Acabado”. O profissional tem direito a afastar-se uma vez que tenha sido diagnosticada a Síndrome. “É preciso que as empresas se conscientizem da urgência de reavaliar a cultura de exigir dos funcionários metas, às vezes, impossíveis para um ser humano”, alerta Adriana de Araújo.

Coisas do Cotidiano/Indignação

Papai do céu por favor dê saúde aos meus colegas de trabalho, sabe Jesus eles são professores da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco, mas não podem adoecer, e se for da Escola Integral então nem se fala.
O Dr. lá da junta médica, o sr. sabe quem é, aquele que não olha nem prá gente, o que autoriza as prorrogações das licenças médicas  e ainda reduz nossas licenças , acho que ele pensa que estamos fingindo porque não queremos trabalhar, é horrível não é papai do céu ? Além do professor estar doente ainda duvidam  do seu caráter.
Olha vou te contar outra coisa, eu tenho uma amiga que está com depressão, sabe o que ele disse prá ela? Depressão a gente luta contra ela, volte para o trabalho ,mas ele esqueceu de dizer como, já que ele é médico. Tem outra coisa sabe Jesus, mas ele está perdoado porque ele deve ganhar bem pouquinho, porque ele só chega para atender os pacientes às 16:30 h, ai vc chega lá, tem um monte de gente esperando, tb é vapt vupt, ai justifica ele não ter tempo de olhar para os pacientes.
Papai do céu ilumine aquele sr que escolheu  exercer a medicina para que ele nunca esqueça o juramento.



PROMETO:


Que ao exercer a arte de curar, me mostrarei
Sempre fiel aos preceitos da honestidade,
Da caridade e da ciência. Penetrando
No interior dos lares, meus olhos serão
Cegos, minha língua calará os segredos
Que me forem revelados os quais terei
Como preceito de honra; nunca me servirei
Da minha profissão para corromper
Os costumes ou favorecer o crime.
Se eu cumprir este juramento com
Fidelidade, goze eu a minha vida e a minha
Arte com a boa reputação entre os homens
E para sempre; se dele me afastar
Ou infringir suceda-me o contrário.
Hipócrates – 460 A. C.

domingo, 16 de maio de 2010

Desvalorizado, professor é atacado

Profissional, que deveria ser a autoridade, não tem mais o respeito dos alunos


RIO DE JANEIRO (ABr) - O comportamento desrespeitoso de alunos em relação aos professores nas escolas públicas é consequência da desvalorização da profissão. Essa é a opinião da antropóloga Alba Zaluar, coordenadora do Núcleo de Pesquisas das Violências da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Segundo ela, as situações de uso da ironia, de desacato e de agressões verbais, às vezes físicas, também têm ligação com uma mudança na cultura jovem, que, com o passar dos anos, está cada vez mais desafiadora. “Estamos vivendo uma crise das figuras de autoridades”.

Para a pesquisadora, que atua nas áreas de antropologia urbana e da violência, o problema pode estar relacionado também à aproximação do tráfico de drogas das escolas. Os conflitos de quadrilhas são levados para dentro dos colégios, incitando, assim, as rivalidades diante dos professores que, por sua vez, não conseguem mais exercer a autoridade com os jovens. Alba Zaluar criticou a falta de estatísticas oficiais para subsidiar o trabalho dos pesquisadores. “Não temos como acompanhar se está realmente havendo um aumento dos casos de violência nas escolas porque o Poder Público não nos oferece dados oficiais”.

O Rio de Janeiro, onde há a maior rede de escolas públicas de Ensino Fundamental da América Latina, com 1.062 unidades, enfrenta também o maior problema de gestão para conter a violência que se dissemina dentro dos colégios nos horários de aulas. A coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe), Edna Félix, acredita que a onda de violência nas escolas é fruto da falta de investimentos na área educacional. “O esvaziamento de profissionais qualificados nas escolas acirra o conflito, a revolta dos alunos e dos professores”, disse a coordenadora.

Ela lembrou as salas dos extintos serviços de Orientação Educacional (SOEs) e de Orientação Pedagógica (SOP), cujos profissionais atendiam aos alunos com problemas emocionais e/ou familiares que prejudicavam o desempenho escolar e o relacionamento com os colegas e professores. “Chegamos ao ponto de ter escolas com apenas um inspetor e nenhum orientador educacional. Precisamos reativar os serviços de atendimento psicológico aos alunos e não responder às agressões deles também de forma violenta, chamando a guarda municipal e a polícia”, considerou.

Fonte: http://www.folhape.com.br/

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Eduardo Campos e PT: juntos contra a educação

POSTADO ÀS 13:49 EM 30 DE ABRIL DE 2010 - no blog de Jamildo

Por Edílson Silva

Não há peça publicitária que sustente uma enganação por muito tempo. Para que uma inverdade tenha um mínimo de sucesso no tempo, é preciso que ela tenha pelo menos algumas doses de verdade. O fracasso do governo Eduardo Campos na área de educação no final de seu governo é prova disto. Falta a este governo pelo menos algumas doses de verdade em sua propaganda sobre a situação da educação.

Quando, há quatro anos atrás, dissemos que este governo seria, de imediato, superior ao seu antecessor, dada a mediocridade política deste último, também afirmamos que o então novo governo rapidamente apresentaria seus limites, pois estava enredado numa lógica política e administrativa conservadora, de costas para as necessidades materiais e simbólicas de segmentos como a educação.

Os antecessores imediatos de Eduardo Campos no governo do Estado trataram a educação, os professores e sua organização sindical, na base da truculência nua e crua. Os descontentes eram tratados na base da mordaça e da asfixia financeira, como, por exemplo, com o corte do repasse das consignações ao sindicato da categoria, o SINTEPE. O diálogo era na base de cavaletes, cães, spray de pimenta e Tropa de Choque da PM. Tempos assim não devem voltar mais.

Lamentavelmente, Eduardo Campos se limitou a substituir esta truculência deplorável por uma mesa de negociação de mentirinha, de enrolação, e por um laptop para cada professor. Parece inclusive que teve a coragem de atribuir ao tempo em que concedeu estes “avanços” de “ano da educação”. Óbvio que esta postura, também desrespeitosa com a categoria, tinha prazo de validade bastante curto. Não demorou para o governador ganhar o título de inimigo da educação por parte dos professores, diante de sua intransigente recusa em respeitar a lei que instituiu o Piso Nacional do Magistério e da aprovação de um Plano de Cargos na Assembléia que retira direitos da categoria.

Neste processo de cozinhar embanho-maria a categoria dos trabalhadores em educação, o governo vinha e vem contando com o apoio de setores governistas atuantes nos movimentos social e sindical. Setores ligados a partidos governistas, como o PT. Não à toa a direção do PT condenou os professores por estes, em assembléia, declararem o governador um inimigo da educação. Não à toa, em recente fórum do próprio PT, a cúpula partidária negou-se a fazer uma crítica ao governo que trata o piso nacional do magistério como letra morta.

O governo Eduardo Campos e seus satélites comportam-se como inimigos da educação. Não se trata, em absoluto, de demagogia de nossa parte. As reivindicações apresentadas pela categoria são absolutamente razoáveis: exigem que seu piso salarial, de pouco mais de R$ 1,3 mil, fruto de uma dura luta em nível nacional, seja respeitado. Reivindicam um mínimo de dignidade para permanecer na carreira, de forma a planejar suas vidas como professores. Não reivindicam muito, reivindicam o básico.

Mas Eduardo Campos e seus satélites estão comprometidos com outros interesses. Não falta dinheiro para abastecer o sistema financeiro. Não faltam recursos para as obras que ajudam a enriquecer grandes fornecedores e clientes do Estado, nem que para isto endivide-se ainda mais o Estado.

Felizmente os trabalhadores em educação estão no caminho certo, pois um dos primeiros passos a serem concretizados quando se entra numa luta como esta, é identificar quem são os verdadeiros adversários.

PS: Edilson Silva é presidente do PSOL-PE e pré-candidato ao governo do Estado

sábado, 24 de abril de 2010

E a luta continua companheiros!!!!!!

A escola Antonio Correia já se mobilizou junto com os alunos
e a comunidade, ou seja, nós professores já temos mais aliados!


Mobilize sua escola também!!!

PS: Estamos LUTANDO também com os nossos alunos eleitores!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

CRUZADA DOS 150 DIAS - EDUCAÇÃO/PROFESSORES -


Queridos companheiros e companheiras, não custa nada enviarmos essa mensagem e outras que virão, a todos os professores da rede estadual ou não, para tomarem conhecimento da verdadeira face do Sr. "eduardo campos" e sua cambada de deputados( que aliás rima com filhos).
Que os "noteboks" da vida, os jornais e revistas que nos são enviados, não nos encham os olhos ao ponto de acharmos que esse governo é o ideal. Pior do que o próprio Jarbas que retirou o desconto em folha do SINTEPE, o Sr. "eduardo campos", tirou nossa dignidade, e todos os direitos pelos quais lutamos durante duas decadas. Vamos nos unir enquanto categoria, através da INTERNET que passa a ser nosso novo campo de batalha. Todos os dias se possivel, enviem as mensagens vindas de onde vier, para os senhores deputados, mostrando nossa total indignação com a atitude tomada em relação aos nossos salários. Agauardem, pois serão publicadas as caras dos mesmos, e até uma semana antes das eleiçoes, marcação cerrada. Vamos derrotá-los nas urnas!


Sr. Governador e Srs. Deputados
Queremos informar às “vossas excelências” que, em virtude de vossas atitudes, talvez inspirada na semana santa, mais especificamente no personagem JUDAS, em acatar o descaso do GOVERNADOR com as escolas públicas colocando a última pedra para enterrar o pouco de oxigênio que ainda nos restava.
Estaremos, nós, também inspirados na semana santa, começando um processo de oração, que não é nenhum Pai Nosso e muito menos Ave Maria. Obviamente, não será pelos senhores, mas, com certeza, terá vossos nomes encabeçando a nossa ladainha. Essa reza, corrente, novena, fará parte de uma ação chamada A CRUZADA DOS 150 DIAS. Começará no dia 03 de Abril e se encerrará no dia 03 de outubro de 2010. Esta cruzada fará parte da ação de todos os professores que trabalham no estado de Pernambuco, do litoral ao sertão. Serão 51.000 professores da ativa e aposentados, que atuarão dentro e fora das escolas.
A atividade começará todas segundas feiras, em todas as aulas. Os professores reservarão 05 minutos para mostrar a face daqueles que CONDENARAM a educação a mais 500 anos de descaso e abandono, sabendo estes que : ONDE NÃO EXISTE EDUCAÇÃO, NÃO EXISTEM SAÚDE e SEGURANÇA. Nosso povo tem a fama de esquecer muito rápido tudo de ruim que acontece, então essa cruzada servirá para lembrá-los durante estes 150 dias que antecedem a ELEIÇÃO.
Será o espaço que, nós, “os derrotados”, teremos para travar nossa batalha e lembrá-los nesses 150 dias as atitudes do GOVERNADOR e de “VOSSAS EXCELÊNCIAS”. Então as bravatas de vocês não terão onde ressoar. Por que todos saberão que vocês estavam lá e contribuíram também colocando sua pedrinha para AFUNDAR A EDUCAÇÃO, com vossa omissão e vosso descaso. Em tudo que os senhores, tocarem serão como a praga do rei Midas, estarão condenados. A candidatura própria ou o apoio a quem quer que seja, serão associados a “Eles CONDENARAM a Educação”.
Obviamente não indicaremos em quem essas pessoas irão votar, mas com certeza vamos lembrar todos os dias em quem elas NÃO DEVERÃO VOTAR . E os SENHORES vão estar nela, na nossa corrente de oração. Não se preocupe, por que não entraremos em greve. Muito pelo contrário, queremos manter a comunidade próxima, justamente para exercermos o papel de formadores de opinião que nos cabe. Os pensadores ou os que instigam o pensamento.
Então SENHOR GOVERNADOR e SENHORES DEPUTADOS, está nas mãos dos senhores a continuação do mandato ou sua condenação na história. Vocês amargarão a manchete do Jornal do Commércio, do dia 25 de março de 2010, intitulada PROFESSORES DERROTADOS até o final dos seus dias. E como tudo tem um preço, não mirem-se no exemplo de PÔNCIO PILATOS e lavem as mão como se nada acontecesse. Talvez essa água saia muito cara. Nossa semana santa começa agora, nosso jejum vem de muito tempo com a ausência de respeito e valorização. Estranhamos o governador dizer-se com o coração partido, por não ter dado o aumento aos professores, pois como se pode partir o que não se tem.
Pernambuco nunca teve, escutem bem, nunnnnnca teve um governador ou político que agisse efetivamente em prol da educação além dos discursos de campanha e nessa leva estão “VOSSAS EXCELÊNCIAS”.
Nossa metodologia, já que nos somos professores, se dará da seguinte forma: começaremos com os alunos nas aulas, depois com pais, até mobilizarmos toda a escola e comunidade em marcha, até o dia 03 de outubro, para que vocês mostrem, diante de todos, de que lado estão. Panfletaremos implacavelmente a imagem daqueles em quem NÃO DEVEMOS VOTAR.
Lembrem-se:
Hoje é o dia da caça, amanhã , do caçador.
Hoje fomos vossos reféns, dependemos de vossos votos para nos valorizarmos, amanhã com certeza serão os senhores que precisarão dos nossos votos e nós usaremos a PENA DE TALIÃO: “OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE”. Não se esqueçam disso.

Boa Semana !

INFORMAÇÕES SOBRE OS TRAIDORES DA EDUCAÇÃO...

Conheça os emails dos deputados, o perfil inimigos da educação e o vídeo em homenagem aos deputados que ferraram os professores do estado...

oi, tudo bem?

Divulga o link para os nomes dos traidores e
seus e-mails, incentiva as pessoas da regional
a encaminharem e-mails de "agradecimentos"
aos nossos "queridos" "representantes".
http://sintepeam.blogspot.com/2010/04/os-traidores-da-educacao-de-pernambuco.html


divulga também o perfil inimigos da educação

http://www.orkut.com.br/Main#Scrapbook?rl=ls&uid=4288405676258705984

e este foi o vídeo que criamos para homenageá-los:
http://www.orkut.com.br/Main#FavoriteVideoView?uid=4288405676258705984&ad=1270923702

Uma semana maravilhosa para todos, apesar ...deles.

O Professor Está Sempre Errado




Jô Soares

O material escolar mais barato que existe na praça
é o professor!

Quando…
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de “barriga cheia”.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um “Caxias”.
Precisa faltar, é “turista”.
Conversa com os outros professores,
está “malhando” os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, “deu mole”.
É, o professor está sempre errado mas,
se você conseguiu ler até aqui,
agradeça a ele!

sábado, 10 de abril de 2010

Recife, 29 de março de 2010.

Assunto: Denúncia

Excelentíssimo Sr. Procurador Geral,

A DUDH datada de 1948, em seu artigo XXXVI, “Toda pessoa tem direito à educação...” O Governo do Estado de Pernambuco definiu no programa de governo, período 2007-2010, a educação para cidadania como principio norteador do conjunto da política educacional1. Só que o mesmo esqueceu do artigo XXIII diz: – “ 2.Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem igual a remuneração por igual trabalho. - 3. Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como a sua família, uma existência compatível com a dignidade humana...”

Gostaria de saber que política é essa? Gostaria de denunciar o governo do ESTADO DE PE, quando o mesmo encaminha para a ALEPE um projeto publicado no D.O do dia 20/03/10, onde o mesmo faz redução do salário dos Professores da Rede Estadual.

Quando em jornal de grande circulação somos ridicularizados com a seguinte manchete no dia 25/03/10 “PROFESSOR DERROTADO” na manchete e no caderno cidades “PROFESSOR PERDE NA LUTA PELO PISO” .

Enquanto o governador no mesmo jornal no dia 26/03/10 ele faz pior diz que “está com o coração partido”, e não faz referências aos reajustes dos fazendários e policiais. Por que será que isso acontece? Gostaria de saber se esta casa fez esses questionamentos ou só os professores estão fazendo?

Diante do exposto, solicito a Vossa Excelência que essa Instituição se pronuncie como diz o slogan é “GUARDIÃO DA CONSTITUIÇÃO”, estamos esperando que haja um pronunciamento por parte da mesma.

Por que quando um PROFESSOR É DENUNCIADO ele logo é chamado. Eu gostaria de indagar o governador irá ser chamado?

Como todos sabem a educação é fundamental, fundamental é neste momento um/a professor/a ter seu salário baixo, onde o professor/a tem que trabalhar cerca de 13 a 16 horas por dia com um salário miserável.

Sei que essa denúncia pode ser arquivada, e passar despercebida, mas na certeza que estarei encaminhando cópia da mesma a diversos órgãos do governo e privado, como o grito de indignação!

Como Téc. Especialista em Direitos Humanos que cursei quando ainda estava nesta casa, espero que o Sr. possa dar um retorno não a minha pessoa, mas a milhares de professores que estão indignados, com o que o governador que contou com meu voto, sei que estarei colocando minha vida profissional em risco, mas não consigo ficar calada perante este ato do governador e a indignação que sinto nesse momento.

Como irei olhar os/as professores/as dos quais tenho que dizer à eles/as precisam ensinar os direitos e deveres aos estudantes, quando eu mesma me calo diante de tal situação?

Com 24 anos e um salário base de R$ 865,04, o Sr. Acha que com esse salário eu posso sustentar minha casa, família etc.? Pense o que faria o Sr. Com esse salário?

Indago por que o MPPE não se manifestou ainda? Calada? Sim esta casa ainda continua calada, após observar o futuro onde a própria instituição diz que a educação é um direito, e ainda não se pronunciou. Por quê? Deixo meus questionamentos:

Por que quando os professores entram em greve esta casa num instante se pronuncia?

Por que não houve pronunciamento desta casa em favor dos mais de 51 mil professores/as?

Os/as professores/as tem uma remuneração justa e satisfatória como diz a DUDH?

Essa remuneração lhe assegura, assim como a sua família, uma existência compatível com a dignidade humana?

Suely Dantas de Oliveira Moura

Favor anotar o número do protocolo, a fim de obter o andamento da referida denúnica através do serviço:

0800 2819455

Outro protocolo Nº 35768

Protocolo 35777
Assunto da Denúncia Outro (especificar no campo abaixo)
Outro? Especifique: GOVERNO DE PERNAMBUCO

( Recebi por email, contribuição da professora Diana)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

CARTA ABERTA AO GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Os servidores estaduais do Poder Executivo de Pernambuco têm uma história de lutas reconhecida nacionalmente. História iniciada antes da Constituição Cidadã de 1988, quando atuavam através das associações de classe. Durante todo esse período os mesmos vem se pautado pela construção de um serviço público de boa qualidade social. Hoje, são 215.000 (duzentos e quinze mil) entre ativos e aposentados.

Via de regra, não têm boas condições de trabalho, a maioria percebe salários que não condizem com a importância dos seus cargos e necessidades, além de estarem entre os piores salários do Brasil. É verdade que essa situação não é de hoje, inclusive recentemente passaram por oito anos de arrocho salarial. Diante disso, várias foram as mobilizações, das mais variadas formas, pela valorização do serviço e dos servidores públicos. Não raras foram as vezes em que nos diversos governos, de matizes diferentes, os servidores necessitaram fazer greves para abrir o processo de negociação.

Durante esses anos de lutas em defesa dos seus direitos e do serviço público, diversas vezes sindicalistas e entidades foram duramente atacados com o uso de calúnias, demissão e cortes das consignações, expedientes que esperamos acabar, seja na rede direta ou indireta, inclusive nas empresas públicas. Portanto, devem ser retirados os processos contra os sindicalistas do Sintepe e Cláudio Marinho, presidente do Sinpol, bem como serem reavaliadas as últimas demissões na Compesa.

Recentemente, a implantação da Mesa Geral de Negociação Permanente, ainda que necessite de aperfeiçoamento, significou um passo importante para a melhoria das relações trabalhistas. Entretanto, os fatos do Governo sistematicamente, apenas informar as suas proposições, não contribuem para fortalecer o processo de negociação. Foi assim que na reunião do dia 12 de março anunciou disponibilizar R$ 125,1 milhões para aplicar na folha salarial de 2010 e com isso seriam reformulados os planos de cargos e carreiras. Incontinente, a CUT externou sua discordância com o formato, pois implicaria em alterar veloz, profunda e unilateralmente os planos de cargos. Logo, o Governo desconsiderou que os planos são frutos de anos de reflexão e debates pelas partes envolvidas.

A posição da CUT durante a última reunião da Mesa Geral, aqui mencionada, foi confirmada durante o envio das mensagens e tramitação dos respectivos projetos de leis que trataram dos possíveis reajustes salariais dos servidores do Poder Executivo. Planos de cargos e tabelas salariais foram destroçados e servidores tiveram redução salarial, o que obrigou a implantação de parcela de irredutibilidade para, após o pretenso reajuste, os servidores manterem os salários atuais. Ainda ocorreram aprovações de projetos de leis diferentes dos acordos firmados, prejudicando sensivelmente os trabalhadores envolvidos.

Os projetos, portanto, foram de encontro às reivindicações do Fórum dos Servidores Estaduais, ao solicitar a implantação de uma política salarial que impeça o crescimento das perdas salariais mas diminua as distorções existentes dentro do serviço público. Ao contrário, a distância entre os menores e maiores salários foi ampliada. Melhor, enquanto uma pequena parcela dos servidores, de grande importância social, pôde obter até quatro mil de reajuste, segundo jornal da capital, outras parcelas dos servidores, também de grande importância social, terão a citada redução salarial. Com isso, fato inusitado na história dos trabalhadores brasileiros foi presenciado: trabalhadores da educação, com salários reconhecidamente baixos, mobilizados reivindicando que seus salários e plano de cargos e carreiras continuem como eram até o início do mês de março de 2010.

Os passos dados pelo Governo relativos aos projetos de leis, colocaram dificuldades à afirmação de um instrumento moderno de negociação no serviço público: a Mesa Geral de Negociação Permanente, instrumento reivindicado pelos servidores e que poderia estar bem à frente do Congresso Nacional, pois esse deverá aprovar a Convenção 151 da OIT, instituindo a negociação coletiva no serviço público brasileiro.

Diante do exposto, a Direção Estadual da Central Única dos Trabalhadores, reunida nos dias 23 e 24 de março de 2010, hipoteca total apoio ao Fórum dos Servidores Estaduais, em particular às entidades com as quais não houve negociação. Por outro lado, solicita que na próxima reunião da Mesa Geral de Negociação Permanente, na primeira sexta-feira útil de abril, o Governo apresente propostas no sentido de negociar alternativas que possam desfazer os problemas causados à grande maioria dos servidores públicos do Poder Executivo Estadual.

Recife, 26 de março de 2010.

Atenciosamente,

Paulo Rocha

Secretário Geral da CUT-PE

Ao

Exmo. Sr.

Eduardo Henrique Acyoli Campos

MD. Governador do Estado de Pernambuco.

Educação: Antes e o Depois

"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades".



Camões escreveu:"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades". Nenhuma frase pode traduzir melhor o que sinto hoje, ví esta semana uma manchete de jornal que dizia:"Professores derrotados". posso lhes dizer com a consciência tranquila que, nós, professores estamos derrotados desde o dia que :

escolhemos como profissão, sermos professores do estado de Pernambuco;

desde o dia que acreditamos que poderiamos fazer a diferença;

desde o dia que resolvemos apostar na mudança de valores pela educação e cultura;

desde o dia que elegemos Eduardo Campos.

Um estado onde o governador aumenta o próprio salário de 18.000,00 para 22.400,00 e tem a coragem, ou a insensatez,de incorporar gratificações a um salário de miséria, e apregoar aos quatro ventos que aumentou salários, gratíficações aliás, que não vinheram de graça, são resultado de trinta anos de lutas.
Ao incorporar a gratíficação por tempo de serviço. o senhor governador e os senhores deputados nivelaram, professores com trinta anos de serviço (comumente depressivos, afonicos, etc) a jovens que acabaram de ingressar no magistério.
Ao diminuir os percentuais para quem faz mestrado, doutorado e especialização, certamente ele não pretende valorizar os educadores, ninguém em sã consciência, quer estudar mais para ganhar menos. Será que ao diminuir as gratíficações por difícil acesso (leia-se dificuldade para chegar aos locais de trabalho, que ficam no alto de morros, nas margens das matas, em comunidades onde haja risco de vida,etc), será que o nosso governador e os demais pretendem punir os que mais se esforçam?

Nosso salário não aumentou, nem aumentará tão cedo, uma vez que o "abono", que o governo deu para que não tivessemos o salário reduzido, não levado em conta nos calculos dos proximos reajustes, se houverem.Você pode estar pensando: Que tenho eu com isso? Não sou professor,meu filho não estuda na escola pública...Se você mora em New York ou no Edem, você está certo, mas se você mora em Pernambuco, estado que tirou em ultimo lugar no indice que mede a qualidade de educação e o primeiro em índices de criminalidade e violência e que ainda paga o pior salário para professores do Brasil; então você está tão imerso no problema quanto eu. Como se pode esperar ensino de qualidade se temos jornadas estenuantes de até 15 horas aulas ao dia para sobreviver? Somos nós, os professores estaduais que tentamos transformar uma juventude revoltada e sem esperança em cidadãos; somos nós que ensinamos a estes meninos e meninas o significado de palavras como Respeito ,Democracia, Dignidade, Solidariedade e agora Derrota, e posso lhes garantir fazemos o melhor que podemos, estamos entregue a nossa própria sorte (nós e os nossos alunos) se tem dúvidas visite a escola onde trabalho, ela funciona há 3 anos em um quartel desativado em frente a delegacia de Olinda no Varadouro;

Se quizer quais os argumentos que tenho para derrubar por terra lendas urbanas como: envie-me um email, terei prazer em respoonder. Peço a meus colegas professores que usem a internet (é mais difícil o controle pelos poderosos) o Orkut, enviem fotos de suas escolas, contem seus medos, suas dores, percam o medo, soltem o verbo,"a verdade vos libertará" Eu votei em Eduardo Campos e fiz campanha, e, pasmem comemorei cheia deesperança, mas"mudam-se os tempos e mudam-se as vontades"não haverá um só dia no qual eu não esteja em campanha, pela verdade.

Não, Eduardo não nos derrotou, a Educação de Pernambuco é que perdeu mais uma batalha. Os mais jovens (e competentes) estão largando o barco, tentarão outras profissões mais promissoras, os mais velhos e cansados como eu permanecerão na luta, sobrevivendo como pudermos,e queira Deus que os senhores políticos não consigam derrotar a Educação de Pernambuco, porque se isto ocorrer...Deus tenha piedade de nós, incluindo o senhor governador, os demais políticos, seus filhos e netos. Não corrigirei os erros de Português, é que estou numa Lanhouse e o meu tempo já se esgotou, assim que for possível envio umas fotos da escola aonde ensino"uma filmagem vale mais que mil palavras. Desejo a todos os políticos irresponsáveis e inconsequentes todos os males que nos causam, em dobro, e dores e pesadelos, por todo sangue inocente que a terra bebe, por todos os sonhos desfeitos e pelo choro amargo que engolimos,e a Deus, que algum sei que há, peço justiça.

Regina Carvalho.professora há 28 anos,22 anos na rede estadual de Pernambuco,150 horas, 911,00 salário

Pernambuco paga o pior salário do Brasil a seus professores


Recebi por email da professora Giovanna

Prezados amigos e amigas,

Sei que o texto abaixo é um pouco longo e que o tempo de vocês é curto, mas, de coração, gostaria que vocês tirassem um tempinho para ler e, se concordarem com o mesmo, repassassem ao maior número de pessoas que vocês conheçam, via e-mail ou da melhor forma que vocês achem conveniente.

Acredito que qualquer país ou Estado para se desenvolver deve investir massiçamente na Educação.
Acredito, também, que o professor é peça fundamental no processo de ensino aprendizagem. É ilusão achar que a educação há de melhorar, sem termos um professor motivado, capacitado e, principalmente, bem remunerado. No entanto não é isto que ocorre no Brasil, embora exista hoje em dia muito marketing sobre a educação, inclusive com as empresas dizendo estarem muito empenhadas com a educação. Quem já não viu, na mídia, propagandas e afirmações como "Todos pela Educação", "Amigo da Escola" etc, etc. Em Pernambuco a situação é muito grave: paga o pior salário do Brasil! Entretanto o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) é muito bom no marketing, principalmente em espalhar “falsas verdades” e se afirmar como um governador comprometido com a educação. Como educador, poderia apontar inúmeros problemas da educação em nosso Estado, mas, resolvi eleger apenas dois para tecer algumas considerações:

1. Existem em Pernambuco duas Escolas, uma pra mostrar na mídia como sendo a regra e outra, a verdadeira, pra esconder ou negar sua existência.

A primeira é chamada de “Escolas de Referência” que são bancadas pela iniciativa privada e onde os alunos recebem um fardamento diferenciado (bem melhor que o distribuído ao restante dos mortais alunos), uma merenda também diferenciada, as escolas são totalmente reformadas (embora se possa questionar a qualidade de tais reformas) e os professores uma gratificação de 194% nos salários. A segunda, que é a grande maioria, são escolas caindo aos pedaços, onde falta o básico como cadeiras para os alunos sentarem, ventiladores, merenda de boa qualidade e, quando chove, alaga toda a escola, etc, etc. Nestas escolas também temos os professores recebendo o pior salário do Brasil conforme pode ser evidenciado nas tabelas anexas. Vale ressaltar que nas “Escolas de Referencia” os professores não levarão para sua aposentadoria os 194% de gratificação, portanto se aposentarão com um salário de fome, além de que o Governo do Estado, porque paga um salário melhor a eles, se julga no direito de proibir os mesmos de participar de paralisações, greves e até, pasmem, proibir as professoras de engravidarem. Vocês não encontrarão um documento oficial do governo dizendo isto, pois ele não é imbecil a este ponto, mas basta você dar uma volta nestas escolas e conversar com os professores (as) para comprovar a minha afirmação. E é esta escola que o governo usa em suas propagandas oficiais. A prova de que este tipo de escola não dá certo é que os primeiros lugares das escolas públicas, nos últimos vestibulares, não vêm das mesmas e sim da Escola do Recife, ligada a Universidade de Pernambuco e da Escola de Aplicação da UFPE que não se regem por regras nem modelos tão equivocados.

2. O pior salário do Brasil

Pernambuco paga o pior salário do Brasil a seus professores (R$ 1,016 por 200 horas aula), o que nos faz trabalhar desmotivados e estressados, pois como todas as pessoas temos nossas contas para pagar e filhos para sustentar. Para poderemos sobreviver temos que trabalhar em, no mínimo, duas escolas, o que não nos proporciona tempo para um lazer legal, participarmos de congressos, lermos um bom livro, etc, pois quando chega o final de semana estamos um caco só. O governador Eduardo Campos mente quando diz que está pagando o piso salarial e investindo nos professores. Ele diz que deu assinatura de jornal para os professores e notebook . Não queremos as coisas dadas, e sim um salário descente para que possamos escolher o jornal que queiramos assinar, ou o notebook que queiramos comprar. E que ninguém se engane, quando ele faz trinta mil assinaturas de jornais, os mesmos ficam em suas mãos. O que adianta dar notebook se o professor não tem um salário que dê para o mesmo ter internet em casa? (vide matérias em anexo). Ele diz que está capacitando os professores, converse com um professor a respeito de tais capacitações e você terá a certeza que as mesmas não funcionam e acabam sendo apenas dinheiro jogado fora, pois são mal elaboradas e feitas as pressas para não perder o dinheiro do Banco Mundial. E agora o pior: no ano de 2008 os professores do Estado de Pernambuco não tiveram aumento de salário e os que ousaram fazer greve para lutar pelos seus direitos, tiveram os dias parados descontados nos seus salários (sem qualquer possibilidade de repor os dias em greve), foram chamados de irresponsáveis, pelo excelentíssimo governador, que ainda mandou o batalhão de choque tratar-nos com todo o "carinho" que os mesmos possuem. Neste ano, o governador Eduardo Campos impôs aos professores uma proposta de "aumento de salário" que na verdade reduz os salários dos que têm mais tempo de sala de aula e ainda acaba com o plano de cargos e carreiras. Ao invés do mesmo incentivar para que o professor estude e se capacite mais, ele, por exemplo, diminui o percentual atribuído a qualificação do professor. A proposta feita por ele é vergonhosa, uma falta de respeito a todos os professores e a toda sociedade pernambucana.
Gostaria que vocês dessem uma olhadinha nos links e anexos abaixo e comprovassem o que falo e que também se lembrassem de, no dia 3 de outubro, não votar neste nefasto governador que ainda tem a cara de pau de ser o presidente de um partido que se intitula Partido Socialista Brasileiro, e muito menos nos deputados que aprovaram tal absurdo.
Um abraço a todos,

André Luiz Lima

Professor de História e cidadão brasileiro

P.S.: Segue, abaixo, a lista publicada no Jornal do Commercio com o nome dos deputados que votaram contra esta proposta absurda de Eduardo Campos, bem como a lista dos que votaram a favor:

Dos 38 parlamentares presentes, seis deputados de oposição (Adelmo Duarte, Augusto Coutinho e Maviael Cavalcanti-DEM, Antônio Moraes e Pedro Eurico-PSDB e Jacilda Urquiza-PMDB), e dois da base do governo (Isabel Cristina e Teresa Leitão) se posicionaram contra o projeto. Ambas são petistas e ligadas aos movimentos sindicais dos professores.

Segundo a ata de presença publicada no site da Assembléia Legislativa de Pernambuco estavam presente nesta dia tão triste os seguintes deputados

VOTAÇÃO DO PROJETO QUE REDUZ O SALÁRIO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO

Deputados que votaram contra a redução salarial - a favor dos educadores

ADELMO DUARTE
ANTÔNIO MORAES
AUGUSTO COUTINHO
ISABEL CRISTINA
JACILDA URQUISA
MAVIAEL CAVALCANTI
PEDRO EURICO
TERESA LEITÃO - 08 (OITO) PARLAMENTARES

DEPUTADOS QUE VOTARAM A FAVOR DA REDUÇÃO – CONTRA OS EDUCADORES – INIMIGOS DA EDUCAÇÃO

AGLAILSON JÚNIOR/ HENRIQUE QUEIROZ
AIRINHO DE SÁ CARVALHO /ISALTINO NASCIMENTO
ALBERTO FEITOSA/ IZAÍAS RÉGIS
AMAURY PINTO/ JOÃO FERNANDO COUTINHO
ANDRÉ CAMPOS/ LUCIANO MOURA
BARRETO/ LUCRÉCIO GOMES
BRINGEL /MANOEL FERREIRA
CARLA LAPA/ NELSON PEREIRA DE CARVALHO
CARLOS SANTANA /MARCANTÔNIO DOURADO
CIRO COELHO /RAIMUNDO PIMENTEL
CLODOALDO MAGALHÃES /PASTOR CLEITON COLLINS
CORONEL JOSÉ ALVES/ SEBASTIÃO RUFINO
EDSON VIEIRA/ SÍLVIO COSTA FILHO
ELINA CARNEIRO
ESMERALDO SANTOS
EVERALDO CABRAL
29 (VINTE E NOVE) PARLAMENTARES

DEPUTADOS QUE DEIXARAM DE VOTAR- AUSENTES DO PLENÁRIO

AUGUSTO CÉSAR FILHO
CEÇA RIBEIRO
CLAUDIANO MARTINS
DILMA LINS
EDUARDO PORTO
ERIBERTO MEDEIROS
GERALDO COELHO
MIRIAM LACERDA
SÉRGIO LEITE
SOLDADO MOISÉS
TEREZINHA NUNES
GUILHERME UCHÔA
12 (DOZE) PARLAMENTARES

Links:
http://www.sintepe.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=612:proposta-salarial-do-governo-foi-rejeitada-em-assembleia&catid=60:campanha2010

http://jc.uol.com.br/canal/educacao/noticia/2010/03/24/deputados-aprovam-projeto-de-lei-que-reajusta-salarios-dos-professores-217480.php

http://jc.uol.com.br/canal/educacao/noticia/2010/03/25/assembleia-legislativa-ratifica-reajuste-nos-salario-dos-professores-do-estado-21